Não esconda a fim de me poupar do meu destino
Pois já senti no peito a dor minha
Que tenho desde as profundezas da vida
Eu vi em um espelho um ente bêbado
Um coração partido exibindo
Que não mais brilha nem palpita
Por amor de um amor aventureiro
Pensamento negro que se queda
Sem fé, sem quimeras, sem ternura
Corpo coberto de tortura e morte
Mas ainda chamo seu nome em um desejo estranho
Por seu amor em toda sua formosura
Das montanhas suas águas cristalinas para banhar
e curar minhas feridas
Acreis, 07/11/2013 – Santa Cruz/RJ
Para Iolanda, minha vida, meu amor