quinta-feira, 9 de julho de 2015

Diga-me


Diga-me, por favor, ó minha amada
Não esconda a fim de me poupar do meu destino
Pois já senti no peito a dor minha
Que tenho desde as profundezas da vida

 Eu vi em um espelho um ente bêbado
 Um coração partido exibindo
 Que não mais brilha nem palpita
 Por amor de um amor aventureiro

 Pensamento negro que se queda
 Sem fé, sem quimeras, sem ternura
 Corpo coberto de tortura e morte

 Mas ainda chamo seu nome em um desejo estranho
 Por seu amor em toda sua formosura
 Das montanhas suas águas cristalinas para banhar
e curar minhas feridas


Acreis,  07/11/2013 – Santa Cruz/RJ
Para Iolanda, minha vida, meu amor

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