A tarde cai com suas luzes lustrosas
E é preciso saber o seu caminho.
Eu sou quem fica sem viver a vida,
Eu que nunca vivi meus pensamentos,
Eu que nunca me vi tão triste.
Meus pecados os vendi para Deus,
Que de tudo sabe, mas que de mim
nada ficou sabendo.
E por que iria querer saber?
E por que me quereria ouvir?
Vem a noite com seus sortilégios,
em um horizonte negro.
Mas ainda assim é sempre belo falar da noite,
Que tanto me empalidece,
porque em mim tudo é triste,
E porque também é noite em minha vida.
Vivo entre rochedos, espreitando o mar.
E quase não durmo, pela imensidão do mar.
Breve será dia e o sol nascerá
das entranhas do mar.
Vivo agora a antemanhã da minha vida,
Com todos os dentes doendo,
com os pés doendo,
Com a intuição que o mundo está dolorido.
Ah, horas de desasossego!
Ah, crepúsculo outonal!
Ah, todas as minhas vidas!
Acreis, 26/05/2013, Sta Cruz/RJ
(chez moi)
E é preciso saber o seu caminho.
Eu sou quem fica sem viver a vida,
Eu que nunca vivi meus pensamentos,
Eu que nunca me vi tão triste.
Meus pecados os vendi para Deus,
Que de tudo sabe, mas que de mim
nada ficou sabendo.
E por que iria querer saber?
E por que me quereria ouvir?
Vem a noite com seus sortilégios,
em um horizonte negro.
Mas ainda assim é sempre belo falar da noite,
Que tanto me empalidece,
porque em mim tudo é triste,
E porque também é noite em minha vida.
Vivo entre rochedos, espreitando o mar.
E quase não durmo, pela imensidão do mar.
Breve será dia e o sol nascerá
das entranhas do mar.
Vivo agora a antemanhã da minha vida,
Com todos os dentes doendo,
com os pés doendo,
Com a intuição que o mundo está dolorido.
Ah, horas de desasossego!
Ah, crepúsculo outonal!
Ah, todas as minhas vidas!
Acreis, 26/05/2013, Sta Cruz/RJ
(chez moi)
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