Levo em minha bagagem
somente lembranças:
do teu sorriso, do teu corpo,
da tua alma.
Minha bagagem
é um embrulho pequeno,
mal amarrado,
com o meu coração inconformado
por ir sozinho.
Levo nas mãos o espinho
com que furastes
meus olhos...
Toda minha ilusão
eu deixei na gaveta.
Minha caneta
jamais escreveu
teu último poema.
Por isso, faças com ela
uma carta,
com o teu pedido,
arrependido,
para eu voltar.
Acreis, 09/12/2006 -RJ
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