quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Morrerei Um dia, Não Completamente

                      


Morrerei um dia.
Sabemos que vamos morrer,
Mas não de corpo e alma,
Não completamente...

Mas fico triste
Com a morte da morte
Sem carne,
Sem máscara,
Sem baladas vazias.

A alma vê-se então livre,
Cercada por flores.
Parabéns!
Estará viva todos os dias!

Mas fico triste,
Triste pelas lágrimas
Que em vão foram choradas,
Todas elas mortas
No desejo de não ter
Morrido a Vida.

Que bela surpresa!

A morte das flores
- Não da alma errante,
Talvez a caminho do céu,
Mas do céu do céu,
onde tudo existe -
Morrem as flores,
Mas a essência persiste!


Acreis, 10/09/2013, Sta Cruz/RJ
Chez moi

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