segunda-feira, 17 de abril de 2017

Magnificamente Livre



Minha amada morreu, partiu  como um rio
Em seu galope simples  e bom
Protegida por animais selvagens
Sua beleza indizível, quem a desenhou?
Foi-se nas ondas desse rio
Sem desespero nenhum
Magnificamente  livre
Como um flash mágico
A caverna escura, escuta,  em silêncio ficou
Eu a  coloquei em um grande rio
A batalha entre a luz e as trevas acabou
Todos os meus sonhos que sonhei
Eu queria saber se alguém pudesse me dizer para onde eu vou?

Acreis,  07/04/2014 – Santa Cruz/RJ
Dedico à esposa do meu amigo Henrique Souza

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