quarta-feira, 28 de junho de 2017
Ocultismo das Horas
O sol não é o amante da rosa
Como o topázio é dessa manhã que chega!
Ou eu vou atirar uma flecha de cravos
No fogo dos teus olhos ou vou me perder em metáforas
Invisíveis dessa madrugada...
Durante o passeio da minha alma sombria,
Em uma versão mais humana, eu insistir em dizer
Que te amo, ao te apertar em meu peito secretamente,
Todos os mares serão meu sangue
Chamando por ti.
Tu não tens que parar teu coração para saber que te amo,
Como a planta que floresce em tuas
Mãos, para saber como tenho sede de ti...
Mas eu teimo em usar as portas e janelas abertas da
Tua alma para não te perder no interior da luz dessas flores,
No ocultismo das horas que
Arrastam minhas ansiedades.
Graças ao teu corpo, da nossa vida amorosa que não se esgota,
Do teu profundo desejo à flor
Das ondas que nascem e se derramam,
Irei me levantar desse chão triste onde dormem os Poetas
Para alcançar os altos ramos do luar que brilha nos sonhos do teu sono...
Quando e onde eu não souber por fim como te amar,
Repleto de complexo e orgulhoso do teu amor,
Transbordando em fraudes infinitas,
Eu não sabendo se te amo ou não,
Para tentar ler os teus pensamentos, e nesses momentos,
Tu, com a consciência das pedras entristecidas,
Não pensando porém em nada, aproximar-te
De mim, afastando-me dessas ações ínfimas,
De me perguntar se eu não tenho mais o que
Trago e o que restava perto do lado esquerdo do meu peito,
Quando tu, dormindo,
E longe de abrir teus olhos, beijar minha boca longamente, sem saber
Que és dona da Terra o do Céu,
Ficar na minha frente penteando teus cabelos, do lado de lá
Das florestas ficarei te esperando,
E nunca mais terás vontade de pecar.
Acreis, 21/07/2014 Sta Cruz/RJ Chez moi
P/ Iolanda
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