E acho que nunca vou
Eu só quero o antes
Eu não quero o depois
Ao mesmo tempo
Estou por cima do mundo
Do sonho do mundo sobre mim
Tranquei as janelas do meu quarto
Para não ver que entre milhões de pessoas
Eu não conheço ninguém
(Se você me conhece, você sabe?)
Porque bem por dentro
Do outro lado da rua
Tudo é possível
É estar na rua e não ser capaz de acessar a verdade
O dólar, com o tempo, não soube mais do real
Ficou tudo sob sigilo
Uma grande pedra sobre a espécie humana
Varro as cinzas da morte
Derrubo as paredes e os homens de cabelos úmidos
Meu destino está em um vagão
Que passa por uma estrada destruindo tudo
Acreis, 17/12/2013, Centro de Sta Cruz/RJ
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