terça-feira, 24 de novembro de 2015

A Poesia Está de Luto


Vou atrás das carpideiras

Pela morte de um poema

Tenho  tristeza ... desilusão ...

Mas não consigo chorar

Por enquanto, você fecha seus olhos também

Não há razão para você chorar



Foi um poema que morreu ainda no meu sangue

Para minha tristeza e arrependimento

Senti dor nas minhas veias. Uma dor quente e amarga

Que deixou  abandonado meu  coração



A poesia está de luto

Mas a vida continua nos lábios não beijados

Porque o poema jamais deixa na boca qualquer gosto amargo

Porque o poema quando morre renasce em uma flor


Acreis,  08/10/2010 – Madureira/RJ

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