Com esse seu jeito de voltar o rosto
E olhar para mim.
Eu, que sempre impliquei com as coisas,
Não me sinto tão noturno ultimamente.
Você sempre chega à meia-noite,
De pé em pé, passando por detrás das cortinas,
Querendo me fazer surpresa,
Festejando tudo,
Falando- rindo para mim:
Vamos ter chuva!
Atravessa a varanda pelo fundo,
Mostrando o céu pela janela,
Percebendo que suas palavras
Fazem bem para mim.
Na sala de jantar conversamos sobre o amor.
Sua fisionomia é de quem adivinha tudo.
Esta noite você não me escapa!
Só você sabe do capetinha que está aqui...
Prestes a fazer travessuras
Próprias da minha idade.
Acreis
Sta Cruz, 01/03/2012
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