Que morro de ciúmes dela.
Minha má aparência, porém,
Não me impediu
De me tornar seu amante.
Coloquei-a em uma alta torre
Onde somente eu a alcance.
E visito-a todas as noites
Proibindo-a de fitar meu rosto
Enquanto passo a amar.
Por causa disso
Ela não me abandona,
Por causa disso
Eu a amo e a tenho profundamente.
Nas manhãs que vou embora,
Deixando-a extasiada de amor,
Bate em meu peito um remorso,
Porque a deixo sozinha
Por mim esperando,
Alimentando-se do que restou
Dos meus beijos.
E assim,
Todas as noites,
Principalmente as mais frias,
Volto à alta torre
Para executar a tarefa de amar.
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