domingo, 16 de dezembro de 2012

Então Morrerá O Efêmero


Atinjo o alto da mais alta montanha distante
Onde tudo se esconde e é belo
E vou-me deixar perder em verdes vales
Coberto de sombras, pensativo.

Minha alma lá se deita e se esquece
E durmo então por completo
Deixando-me levar pelos sonhos
De um dia maravilhoso e sublime
Me ver em teus pensamentos.

Então morrerá o efêmero
E teus olhos para sempre brilharão,
Autênticos, eternos, verdadeiros,
E Deus reservará para nós
Uma singela casinha
No alto da mais alta montanha distante,
Onde moram os anjos.


Acreis, 17/06/2012, Centro/RJ

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