Vulgar donzela, que entra e rouba sentimentos
Em minha vida
E me tem por culpado, por réu,
E quer que eu sofra
E pague por beijos, carícias,
Que um dia fiz
Em minha vida
E me tem por culpado, por réu,
E quer que eu sofra
E pague por beijos, carícias,
Que um dia fiz
Vulgar donzela, sua face muda de cor,
Sua língua se prende
E o ciúme acende o calor do seu rosto
E nos braços meus, tanta ternura
E medo da sua fé, que não é pura.
Sua língua se prende
E o ciúme acende o calor do seu rosto
E nos braços meus, tanta ternura
E medo da sua fé, que não é pura.
Vulgar donzela, um sorriso que fosse
Bastaria para alegrar minha figura
E tirar do meu peito
A sina de traidor.
Bastaria para alegrar minha figura
E tirar do meu peito
A sina de traidor.
Mas você, vulgar donzela,
Quer me fazer de tirano,
Me atirar de um penhasco
Ou que um raio caia em minha cabeça.
Quer me fazer de tirano,
Me atirar de um penhasco
Ou que um raio caia em minha cabeça.
Mas eu não durmo.
Às vezes eu não sou eu,
E o rio muda de curso,
Pedras são quebradas,
E deixo para você
Apenas o eco de minhas palavras.
Às vezes eu não sou eu,
E o rio muda de curso,
Pedras são quebradas,
E deixo para você
Apenas o eco de minhas palavras.
Acreis, 03/06/2011, Sta Cruz/RJ
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