Sou ainda o mesmo homem sentado à sua frente
Que escutava com tal doçura a tua vozA ponto de esquecer o que nem mesmo pensava
Prestando atenção em tudo que falavas
Sou ainda o mesmo homem que tanto a admirava
A ponto de nada ver ao meu redor
E a escutava assim tão de perto, mas tão de perto
Que meu coração de mim já não fazia parte
Sou ainda o mesmo homem que nem de mim dava conta
Que somente em você pensava
Achando-a a mais bela coisa deste mundo
Que por você morria, que por você matava
Sou ainda o mesmo homem que um dia a viu partir
Destruindo o que de bom em mim restava
O mesmo homem que as lembranças corroem
O mesmo homem que não vê mais nascer o sol
Acreis, 20/06/2012, Sta Cruz/RJ
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