é como é visto o nosso poema de amor
e a cada passo que damos
nossas personagens fragmentam-se
em dossiês eróticos.
Vivemos em revistas
pornográficas
mandando às favas
sátiras e críticas sociais.
Nossos encontros
são proibidos
pelas autoridades
mas nos revelamos
em filmes
e telas de promíscuos
compositores.
Nosso poema de amor medieval
conta histórias
de luxúria e sedução
monge e monja
amando-se no convento
lendo textos
de incesto e submissão.
E o nosso poema de amor
nos leva a viver
num mundo
de sexo e poesia.
Acreis, 09/06/2012
Centro/RJ
Para Iolanda, carinhosamente.
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