sábado, 22 de dezembro de 2012

Chove Tanto Em Minha Vida


Chove tanto em minha vida.
Em minha vida chove sem parar.
Não há mais flores viçosas
Nem alegres,
O que há são folhas mortas.
O que se vê são densas nuvens
Que impedem  que eu veja teu rosto
Ou dele me lembre...
Há quem se orgulhe em ser fraco
E de temer coisas desconhecidas...
Eu vou à rua e misturo-me com a chuva.
Tenho ímpetos de dançar,
De ter prazer sem contato,
Indefinível desejo de volúpia,
Sentimentos sem medo algum
De ficar desnudo,
Lascivo e cheio de gozo.

Acreis, 19/06/2012, Sta Cruz/RJ

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