quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Chuva de Ouro
Meu amor, deite seus olhos em mim,
deixe seus olhos em mim,
visto que... visto que...
sem os seus olhos
eu não enxergo mais!
Porque... porque...
a paixão me cegou!
Somente do seu formoso corpo
eu sinto o cheiro
e da sua boca louvores ouço.
Conheço os seus sinais...
Eu já pressinto os seus sinais!
É o que dá esperanças ao meu coração,
a meus dedos que lhe seguram
e a minha boca que beija a sua.
Não vejo seu lindo retrato,
o lindo retrato seu,
que é cópia da natureza,
que é cópia sua!
A escuridão, por fim, não me venceu
e faço chover chuva de ouro!
O amor toma várias formas
que o próprio Deus
torna o nosso amor
igual aos dos videntes.
Acreis, 07/06/2011, Madureira/RJ
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