Ainda hoje continuo
a te devorar com os olhos,
a te ver com atenção gulosa,
e todas as noites
ouço nas trevas
o teu sono de criança.
Existe em ti
um rosto desconhecido,
sempre com cheiro
de anoitecer.
Sinto em tua face
uma bruma cinzenta,
teu olhar mau e triste,
em teu semblante branco
e sem lábios.
Acreis, 05/03/2011, Madureira/RJ
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