e caio, precipitadamente, neles,
como se recorresse aos tormentos do amor.
Na verdade, o amor nunca me poupou.
Amante ou amado, sou sempre infeliz.
O amor não cessa de me atormentar,
porque conheço o ardor das paixões,
e hoje, sob o domínio de seus olhos,
sofro novamente em seus braços,
à imagem do seu amor.
Em meio às suas torturas
lembro de minha vida escandalosa:
mulheres atirando-se sobre mim,
abraçando-me com efusão,
e, perturbado,
falo que a amo somente,
que estou apaixonado por você!
Acreis, 21/03/2011, Sta Cruz/RJ
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