demasiada ternura encheu minha mente.
As batidas do meu coração são acompanhadas
por uma sensação de querer
ser o que não fui e passei a ser
através de seus lábios,
embora o coração não batesse rápido o bastante.
Tenho sonhado com escuro
e por estar tão perto e tão quente demais
acordo suando quase toda a água do corpo.
O ar fresco parece o paraíso
que a sacola fica leve
e um gosto de chocolate escapa de minha boca.
Olho o chão quase tropeçando
mas não deixo a esperança tão fechada
que não seja difícil de destrancar.
Ainda preciso falar com você,
é que estou sozinho faz muito tempo
e essa estupidez me surpreende
de não ter beijado você demasiadamente.
Há um gosto de terra em minha boca,
talvez seja por isso,
mas não quero que nada me denuncie...
Prometa só uma coisa:
fica aí parada que chego num instantinho...
Minhas mãos serão suaves,
meus beijos serão suaves e quentes,
mesmo com as noites quentes do deserto.
Acreis, 30/11/2010 Santa Cruz/RJ
Para Iolanda.
Luiz, por favor, no 5º verso trocar o pronome "que" pelo verbo "ser". Não sei fazer isso. Obrigado!
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