Eu quase não te conheci ao te ver passar.
Te persegui pelos corredores,
mas não consegui te alcançar.
Digo que a vida e o amor
são certezas que não têm sentido.
Porque o vazio da dor não dá pra ser contido.
Eu posso até morrer para te proteger
e a isso me proponho,
mas as torturas por que passarei,
eu bem sei,
não são partes do que sonho.
Te pergunto outra vez:
Por que não andas comigo?
Não importa o que tu fizestes,
ou farás outra vez comigo.
Quando teus olhos olham através de mim
querem me desnortear...
Deixar meus pés sem chão, enfim,
andar no escuro até tropeçar.
Jogo-me mais uma vez em teus braços
e te mostro estrelas escoando pelo teto.
Te dou a poesia inteira dos universos...
Uma parte de mim, outra parte de mim,
os meus versos, e por fim, todo meu afeto...
Acreis, 25/05/2011
Madureira/RJ, para Iolanda, com amor.

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